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Foto: Triunfo Hoje |
Além dessas perdas, a estiagem obrigou a Compesa a gastar R$ 10 milhões com o fornecimento de água por meio de carros-pipa para áreas do Agreste e Sertão do estado. “E esse dinheiro foi usado em ações paliativas. Uma verba que deixou de ser aplicada em projetos estruturadores”, afirmou.
O governo decretou situação de emergência em 70 cidades do Agreste por 180 dias no final de janeiro. Conforme consta no decreto, "os órgãos estaduais localizados nas áreas atingidas [...] adotarão as medidas necessárias para o combate da situação em conjunto com os órgãos municipais". Em agosto de 2016, o governo havia declaro situação de emergência em 69 municípios.
De acordo com Tavares, o Agreste é hoje a região com pior situação hídrica. “O Sertão sofre o mesmo problema, mas lá foram feitas obras estruturadoras. No Agreste, não tem água de subsolo em situação de consumo ideal. A obra da Transposição [do Rio São Francisco], que era para ter sido entregue há cinco anos, ainda não saiu do papel”, declarou.
Para Tavares, dois fatores devem ser levados em conta para se analisar a situação em Pernambuco: a crise econômica e o sexto ano consecutivo de estiagem. “Para piorar o problema hídrico, estamos perdendo com furtos de água. E na Região Metropolitama alguns rios estão baixando de nível”, afirmou. Com informações do G1 PE.
Fonte Triunfo Hoje
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